Prefeitura de Natal recebe estudos de viabilidade do Complexo Turístico da Redinha

Nesta sexta-feira (8), a Secretaria Municipal de Concessões, Parcerias, Empreendedorismo e Inovação (SEPAE) confirmou o recebimento dos estudos de viabilidade econômico-financeira e da modelagem jurídico-institucional do Complexo Turístico da Redinha. Esses estudos foram elaborados por uma empresa autorizada, dentro do edital de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) lançado pela Prefeitura.
Os documentos incluem diagnósticos, cenários de demanda, estimativas de investimento (CAPEX), custos operacionais (OPEX), matriz de riscos, propostas de repartição de receitas, indicadores de desempenho (KPIs) e minutas de contrato e edital para a futura concessão.
Segundo a SEPAE, após o protocolo desses estudos, inicia-se um prazo de 15 dias para análise técnica, que contará com o apoio do Instituto Fecomércio. Nesse período, a equipe municipal verificará as premissas e a consistência técnica, jurídica e econômico-financeira, além de assegurar que tudo esteja compatível com o marco legal vigente e as diretrizes de política pública. Também serão validados aspectos como o prazo do contrato, o modelo de remuneração do concessionário, as garantias, a governança e os mecanismos de equilíbrio financeiro.
Durante essa fase, o autor dos estudos poderá ser solicitado a fazer ajustes, esclarecer dúvidas ou fornecer complementos, garantindo que as informações estejam completas e bem fundamentadas.
Ao final da análise, a Prefeitura decidirá quais partes dos estudos serão incorporadas ao projeto e dará início à elaboração do edital de licitação para a concessão.
O prefeito Paulinho Freire destacou a importância do projeto:
“A Redinha é um patrimônio afetivo de Natal. A concessão vai profissionalizar a gestão do Mercado e do entorno, respeitando a cultura local, desde a ginga com tapioca até os comerciantes tradicionais, além de atrair investimentos para transformar o espaço em uma referência turística.”
Para o secretário da SEPAE, Arthur Dutra, o PMI abriu um diálogo técnico importante com quem investe e opera nesse setor. Ele acredita que a expertise demonstrada pela empresa responsável pelos estudos, aliada ao apoio do Instituto Fecomércio, resultará em um edital que atrairá muitos interessados, garantindo uma concessão bem estruturada e competitiva.
O objetivo da concessão do Complexo Turístico da Redinha é profissionalizar a gestão do espaço, melhorar os serviços oferecidos aos visitantes, preservar a cultura e a gastronomia do bairro, além de gerar empregos e renda na Zona Norte. O contrato deverá incluir regras claras para a inclusão de comerciantes locais, metas de desempenho mensuráveis e investimentos privados contínuos, além de garantir a manutenção, a segurança, a acessibilidade e a preservação de elementos tradicionais, como a famosa “ginga com tapioca”.












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