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Moraes determina manutenção do aumento do IOF, reforçando decisão do governo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta quarta-feira (24) pela manutenção do aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), uma medida adotada pelo governo federal para reforçar a arrecadação e controlar a entrada de capitais no país.

A decisão de Moraes atende a um pedido do Ministério da Economia, que argumentou que a elevação do IOF é uma ferramenta importante para a política econômica, especialmente em momentos de instabilidade financeira e cambial. A medida, que entrou em vigor em janeiro de 2023, elevou a alíquota do imposto de 0,38% para 1,5% nas operações de câmbio e investimentos no mercado financeiro.

Contexto da decisão

A alteração no IOF foi alvo de questionamentos por parte de entidades do setor financeiro, que alegaram que a medida poderia prejudicar a liquidez e aumentar os custos de operações financeiras. No entanto, o governo defendeu a medida como necessária para conter a saída de capitais especulativos e fortalecer a política de controle cambial.

Ao analisar o pedido, Moraes destacou que a decisão do Executivo está dentro de suas atribuições e que não há elementos que justifiquem a suspensão ou a revisão do aumento do imposto neste momento. O ministro ressaltou ainda que a medida visa garantir a estabilidade econômica e a arrecadação do país.

Repercussões

Especialistas avaliam que a manutenção do aumento do IOF pode impactar o mercado financeiro, especialmente investidores estrangeiros e pessoas físicas que realizam operações de câmbio. Por outro lado, a medida também é vista como uma estratégia para fortalecer as finanças públicas em um cenário de desafios econômicos.

O governo federal afirmou que continuará monitorando os efeitos da medida e que está aberto a ajustes futuros, caso seja necessário. A decisão de Moraes reforça a posição do Executivo de que o aumento do IOF é uma ferramenta legítima e eficaz para a gestão econômica do país.

Próximos passos

A decisão de Moraes é definitiva e não deve ser contestada judicialmente no momento. O governo continuará a implementar a política de controle de capitais, buscando equilibrar o crescimento econômico com a estabilidade financeira.

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